Infestações de parasitas exigem controle ambiental e atenção à saúde dos pets

7 de Março de 2019
Infestações de parasitas exigem controle ambiental e atenção à saúde dos pets

Pulgas e carrapatos são desafios constantes nos cuidados com os pets, e não apenas por interferirem no bem-estar do animal e provocar doenças sérias, mas porque as infestações acontecem no ambiente em que ele vive e podem se alastrar. Quando chega nesse estágio, qualquer lugar serve de moradia para os parasitas.

Frestas, rachaduras, até mesmo a cama dos pets são ambientes em que eles podem ser encontrados. De acordo com a médica-veterinária Juliana Trigo, especialista técnica da Ourofino Pet, quando isso ocorre é necessário investir na desinfecção do animal e também na higienização da casa, nos mais diversos lugares.

“Produtos carrapaticidas apropriados devem ser aplicados onde o animal vive, como canis, gatis e quintal. No caso de infestações muito severas, o tratamento deve ser realizado a cada 15 dias, ou no prazo máximo de 21 dias”, explica Juliana.

Para que a sanitização surta o efeito esperado e interrompa o ciclo reprodutivo dos parasitas, no mínimo, devem ser feitas três aplicações de produtos químicos apropriados. É indicado promover o rodízio dos itens utilizados, pois evita que eles criem resistência às formulações.

Já os cães e gatos podem ser tratados com soluções à base de Fipronil, geralmente comercializadas no formato de flaconetes para a aplicação tópica. No portfólio da Ourofino, o NeoPet atende animais de pequeno e grande porte. O efeito prolonga-se por 30 dias, no entanto, em situações de altos desafios por infestações, o intervalo pode ser menor. A avaliação fica por conta dos veterinários.

A coleira com Deltametrina e Propoxur é uma alternativa eficaz para o controle prolongado de pulgas e carrapatos: no caso da Levree, fabricada pela Ourofino, o indicador de eficiência supera os 90%. “As soluções são fundamentais para repelir e evitar a presença dos parasitas, mas, depois de infestados, a desinfecção do ambiente é determinante para a eliminação total”, ressalta Juliana. Isso porque cerca de 5% dos parasitas estão de fato na pele dos animais, os demais ficam em forma de ovos, larvas e pupas e podem sobreviver durante meses no local onde vive o pet.

No calor, o ciclo de vida dos insetos e aracnídeos diminuem e agravam a proliferação no ambiente, caindo de 140 dias para algo em torno de 10 dias, dependendo da temperatura de cada região do País.

Complicações

A saúde dos animais infectados por qualquer um desses parasitas costuma ficar comprometida. Aqueles que são acometidos pelas pulgas, a anemia geralmente se instala, uma vez que cada inseto pode ficar se alimentado, de forma ininterrupta, por aproximadamente 15 min. Ao longo do dia, o ciclo alimentar será repetido algumas vezes. Filhotes geralmente são os mais afetados pelo problema.

Depois de se alimentar, a pulga começa o processo de reprodução. Na vida adulta, ela pode gerar 2 mil ovos, quantidade expressiva que alerta para os riscos de infestações. 

Quando o parasita em questão é o carrapato, as enfermidades relacionadas são ainda mais sérias e variadas. A Erliquiose Canina é a doença infecciosa mais comum nas áreas rurais, mas tem se espalhado de forma significativa em várias regiões brasileiras, de acordo com a especialista da Ourofino Pet. Transmitida pelo carrapato vermelho, pode desencadear quadros de apatia, comprometer órgãos importante, como fígado e baço, e destruir células, entre elas leucócitos e plaquetas.

Doença de Lyme, Febre Maculosa e Babesiose são outras acarretadas pela picada do aracnídeo, sendo as duas últimas mais comuns no Brasil. Todas podem provocar a morte do animal afetado.

Atuar para o controle desses parasitas é, portanto, fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pets e evitar a exposição a essas e demais enfermidades. “Pulgas e carrapatos trazem incômodo, irritação e são extremamente resistentes. Por isso, é necessário que exista a conscientização de todos com relação ao controle ambiental e à manutenção do cuidado de rotina com o pet”, diz Juliana.

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