Doenças frequentes em animais geriátricos

Por Fernanda Mattos , analista técnica na Ourofino Pet

24 de Junho de 2019

Doenças frequentes em animais geriátricos

Nos últimos anos, tem sido notório o aumento do número de animais geriátricos presentes nos lares. Atualmente, são frequentes os atendimentos na rotina clínica do médico veterinário à cães com 14 ou 15 anos de idade.
Cães são considerados geriátricos a partir de 11 anos para raças pequenas, 10,2 anos para os médios e 8,9 anos para os animais de raças grandes.
Com o envelhecimento, os animais vão sofrendo alterações no organismo influenciadas pela genética, alimentação e ambiente que vivem. 
As doenças mais frequentes da senilidade são: distúrbio do sono; distúrbios comportamentais semelhantes à Doença de Alzheimer em humanos; síndrome da função cognitiva; cataratas; insuficiência renal; problemas hepáticos e cardíacos; câncer; problemas dentais; osteoartrites e obesidade.

As doenças periodontais, são muito comuns nos animais idosos, pois assim como as cartilagens, os dentes vão se desgastando com o tempo aumentando as chances de desenvolver problemas. Um dos sintomas mais observados nestes casos é o forte mau-hálito, dificuldade de mastigação, mudanças na alimentação e perda de peso. 

A osteoartrite é uma doença que com toda certeza acometerá os animais na sua senilidade, podendo provocar dor intensa das articulações. Aproximadamente 90% dos animais após os 8 anos de idade começam a apresentar sinais das doenças articulares. 
Os cães com osteoartrites apresentam dificuldade para andar, rigidez após o repouso ou após o exercício, relutância em executar determinados movimentos, como pular, subir ou descer escadas, mudanças na attitude com pessoas ou na interação com outros animais, inquietude, anorexia e insônia.
Os sinais clinicos de osteoartrite nos gatos diferem dos observados em cães, pois o gato por ser leve e ágil, pode facilmente esconder os sinais clínicos da doença. Nos gatos com osteoartrites normalmente observamos diminuição de atividade, redução da capacidade de salto e um estilo de vida mais reservado.
Não há uma maneira específica e 100% eficaz de evitar as doenças articulares nos pets, uma vez que ocorre em todos os animais um desgaste progressivo das cartilagens, que com o passar do tempo deixam de promover o amortecimento, deixando a ossatura vulnerável, o que provoca dor constante nos animais com osteoartrites.
Os pets com osteoartrite não ficarão curados completamente, portanto o tratamento tem como finalidade controlar a dor e melhorar a qualidade de vida do animal. Sendo assim, o tratamento terá que ser por toda a vida através do uso de condroprotetores, ou seja, sulfato de condroitina e glicosamina e quando há exacerbação da dor, também se indica o uso de anti-inflamatórios, sempre com o acompanhamento e prescrição do medico veterinário.
A Ourofino conta em sua linha com o Condromax Pet, suplemento que apresenta em sua formulação o Sulfato de condroitina A e Glicosamina, que possuem efeitos sinérgicos e complementares para auxiliar no tratamento das Osteoartrites, reduzindo a dor e inflamação articular nestes casos. Além dos glicosaminoglicanos, o Condromax Pet possui em sua formulação os minerais: Cobre, Zinco e Manganês, que são responsáveis por estimular o processo de regeneração articular e ósseo. O Condromax Pet ganhou novo sabor, agora passa a ter sabor carne, para ser ainda mais palatável para o animal.

Os problemas nos rins, podem aparecer em qualquer idade, mas é mais propenso nos idosos.
Nos idosos os rins começam a perder a capacidade de filtrar e eliminar as impurezas/toxinas do organismo. Os sinais são emagrecimento, vômitos, ingestão exagerada de água, perda de apetite e anemia.

Problemas cardíacos - O coração é um órgão muito importante e que precisa de cuidados sempre. Os animais idosos estão propensos a desenvolver problemas cardíacos, principalmente nas válvulas do coração.
Os sinais de cardiopatia observados são: tosse, cansaço além do normal, lingua roxa após excitação e desmaios. Mesmo não apresentando estes sinais, o animal idoso deve ser examinado anualmente.

Câncer / Neoplasias
Com a chegada da velhice, as chances do câncer se desenvolver aumentam consideravelmente, por isso o animal idoso deve ser sempre acompanhado por um médico veterinário pois se o animal for diagnosticado rapidamente, a chances de recuperação são altas.

Obesidade
A obesidade também pode afetar os animais idosos, pois estes animais naturalmente têm um metabolismo mais lento, o que significa que eles precisam de menos energia do que os mais jovens para a sua manutenção. Outro comportamento que também observamos nos idosos, é que eles passam a dormir mais e se exercitar menos, fazendo com que as gordurinhas se acumulem. Aliado a isso, normalmente os tutores não trocam a ração para a senior e continua oferecendo a mesma quantidade de comida sempre. Para evitar essa situação, o exercício físico e as brincadeiras são muito importantes, mas sempre respeitando seus limites e deixando-o descansar. E não esquecer de trocar a ração, pois a senior é feita exatamente para pets idosos e contém menos calorias.

Na imagem o cachorro está deitada. Aparentemente já com a pelagem branca, mostrando a idade avançada

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