Doenças de inverno: cuidado com os pets

15 de Junho de 2022

Doenças de inverno: cuidado com os pets

O inverno é uma época que pede cuidados especiais com os animais de companhia. Com a queda de temperatura, alguns problemas de saúde podem atingir os pets, principalmente as doenças respiratórias. Confira!

 

Gripe Canina

A gripe canina também conhecida como tosse dos canis (ou traqueobronquite infeciosa canina) é uma enfermidade frequente nesta época do ano, mas que também ocorre nas outras estações. Ela pode ser causada por vírus ou bactérias, e sua transmissão ocorre principalmente por aerossóis de secreções oronasais dos animais de companhia infectados ou por meio de objetos, como vasilhas.

Essa doença ocorre com maior frequência em cachorros que convivem em ambientes em que há aglomerações de animais, por exemplo, nos canis, que é um local propício para a propagação.

A maioria dos pets com traqueobronquite infecciosa apresenta a enfermidade “sem complicações”, autolimitante e sem sinais de doença sistêmica, cujo principal sinal clínico é a tosse rouca, seca ou produtiva, que se agrava com o exercício físico, excitação, pressão da coleira no pescoço ou pela palpação da traqueia.

Em casos mais críticos, a presença de outros sintomas, como o corrimento nasal, ocular, vômito, emagrecimento e febre, podem surgir além do aparecimento de quadros de pneumonia ou broncopneumonia, que levam o animal de companhia a óbito caso não seja tratado.

Um dos maiores desafios para o controle da gripe canina é o manejo de surtos da doença. Neste caso, uma das principais medidas é diminuir a exposição dos pets aos agentes virais e bacterianos.

Para evitar que o cãozinho sofra com a gripe e os problemas que ela causa, a prevenção é o melhor caminho. Sendo elas:

  • Fornecer vermifugação regular e não se esquecer de manter sempre a carteirinha de vacinação em dia para manter o pet saudável e menos susceptível as gripes;
  • Oferecer ração de boa qualidade, como rações premium ou super premium;
  • Exercícios físicos diários para aumentar a imunidade;
  • Manter o seu pet sempre hidratado;
  • Realizar visitas regulares ao médico-veterinário.

 

Doenças respiratórias dos felinos

Como diversos fatores podem levar o gato a ter problemas respiratórios, o complexo respiratório dos felinos, pode ser causado mais de um agente: herpesvírus felino; calicivírus felino e pela bactéria Chlamydophilafelis.

Acomete principalmente filhotes de gatos que vivem em locais com grande concentração de animais, como em abrigos. As doenças causadas por vírus são responsáveis por cerca de 45% das infecções respiratórias e atinge o trato superior dos gatos. Geralmente se manifesta no primeiro ano de vida e não é transmitida para humanos.

A contaminação se dá pelo contato de um bichano doente com um saudável, através de fluídos como saliva, corrimento nasal ou ocular, considerada bastante contagiosa.

É fácil identificar se o felino apresenta alguma das doenças do complexo respiratório, basta observar se seu gatinho apresenta: espirros, tosse, corrimento nasal e ocular, salivação, febre, apatia, prostração, falta de apetite, conjuntivite e lesões ulceradas na boca.

É necessária a terapia de suporte que deve ser orientada pelo médico-veterinário, mas, além disso, o cuidado oferecido pelo tutor é fundamental para que o bichano consiga combater a doença. Alguns cuidados que os pai e mães de felinos podem fazer são:

  • Manter gatinhos novos separados (quarentena) dos antigos gatos da casa até ter certeza que não estão doentes;
  • Uma vez que os gatinhos estejam fisicamente bem, levá-los ao veterinário para começar o protocolo vacinal, pois as vacinas felinas protegem contra as doenças do complexo respiratório dos felinos;
  • Oferecer ração de boa qualidade, como rações premium ou super premium;
  • Oferecer sempre água fresca e limpa;
  • Alguns veterinários recomendam suplementos à base de lisina para auxiliar na melhora do sistema imune;
  • O uso de medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios somente devem ser utilizados sob prescrição do médico-veterinário.

 

Doenças articulares

Os cachorros e gatos com problemas articulares precisam de mais atenção em épocas de temperaturas mais baixas, pois a dor intensifica nesse período.

Todo animal idoso tendem a apresentar algum grau de desgaste na cartilagem das articulações e com isso surgimento de inflamação e dor, que costumam aumentar no inverno.

O aumento das dores e incômodos nessas regiões ocorre, pois, estes pets acabam se movimentando menos que o normal, atrapalhando a produção do líquido sinovial que confere a proteção das cartilagens articulares e que é produzido por movimentos leves. Ou seja, ficar parado aumenta as chances do aparecimento de alterações nas articulações. Os problemas articulares em cães e gatos idosos têm sido responsáveis pela queda da qualidade de vida destes animais, principalmente porque geram sintomas como: claudicação (manqueira), insônia, falta de apetite e agressividade.

Para prevenir que a dor mais forte apareça no inverno:

  • Realize atividades físicas moderadas diariamente, respeitando os limites do animal;
  • Evite subidas, terrenos acidentados e relacionados;
  • Evite que o animal sofra quedas ou pule muito alto;
  • Certifique-se de que o animal esteja descansando adequadamente;
  • Atenção ao piso onde o animal circula, é importante ter atrito ao se locomover. A instabilidade de pisos lisos e escorregadios é perigoso para as articulações;
  • Mantenha o animal sempre aquecido, pois os pelos do animal não servem como uma roupa para protegê-lo das baixas temperaturas, e sim como um isolante térmico que evita a perca ou o excesso de calor que o animalzinho irá receber.

 

 

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