Atenção à Leishmaniose

Diferente do que se imagina, a Leishmaniose não está somente na zona rural, mas também nos centros urbanos, espalhada por diversas regiões do Brasil. Por isso, é importante a busca por informações com o médico-veterinário para que você e seu pet não corram o risco de adquirir esta enfermidade, uma vez que ela não possui cura parasitológica, apesar de existir o tratamento para o controle da doença. Neste cenário, a prevenção é a melhor opção para combater esta zoonose. A Leishmaniose Visceral, também denominada Calazar, é provocada por um protozoário, transmitida por meio da picada de um mosquito flebótomo, popularmente conhecido como mosquito-palha. Além de acometer os cães, também pode infectar os seres humanos. O mosquito contaminado pelo parasita da Leishmania pica o cachorro que se torna o hospedeiro reservatório. É importante ficar atento, pois a Leishmaniose é uma doença vetorial, transmitida somente através do mosquito-palha, por isso, não há transmissão ou contágio do cão para o homem ou vice-versa. O mosquito, mesmo ao picar o pet infectado e, em seguida, picar o ser humano, não promove a transmissão imediata. É preciso pelo menos de 3 a 7 dias entre o contato do mosquito com o protozoário para que haja a transmissão para outro hospedeiro. Segundo dados divulgados pelo site da UOL, entre 1990 e 2016, a incidência de leishmaniose visceral entre brasileiros aumentou 52,9%, de acordo com o estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O Brasil responde por 96% dos casos ocorridos em toda a América, além disso, informações do Ministério da Saúde do Brasil apontam que, em 2016, último ano da pesquisa, foram 3,2 mil casos da doença no País, contra pouco mais de 12 mil casos dos outros dois tipos. Os sinais clínicos da enfermidade variam, ou seja, não são específicos desta doença. No entanto, entre os mais observados estão o emagrecimento progressivo, perda de pelos, feridas sem cicatrização, sangramento pelo nariz, anemia e a onicogrifose (aumento exagerado das unhas). Além disso, é importante ficar atento, pois os animais de companhia podem ser infectados e não apresentarem sintomas.

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