Otites, um assunto pra ficar de orelha em pé!

Alguns cães têm maior tendência para desenvolver otites e produzem maior quantidade de cerúmen. São, por exemplo, os cães de raças que possuem as orelhas caídas (pendulares), como Cocker Spaniel, Golden Retriever e Basset Hound. Nestes cães a conformação das orelhas dificulta o arejamento e torna o conduto auditivo quente e úmido, ambiente propício para o desenvolvimento de otites.

As causas perpetuantes são definidas como processos ou fatores que não são responsáveis pelo início da otite, porém, fazem com que a doença continue impedindo o canal auditivo de efetivamente curar a infecção. Dentre os fatores estão a presença de bactérias e fungos, tratamento inadequado da orelha e tratamento excessivo com limpadores de ouvido e/ou medicamentos.

As otites reincidentes podem ser causadas pelo uso incorreto de antibióticos e falhas no diagnóstico.Por isso, é muito importante que o diagnóstico da otite seja criterioso e assertivo, para que o tratamento seja adequado tentando diminuir a probabilidade de recidivas. Se você notar que o ouvido do seu pet está com alguma alteração indicativa de problema otológico, procure logo o atendimento de um médico veterinário para que ele avalie a situação e indique as melhores soluções.

Uma vez estabelecidas, as causas perpetuantes devem ser adequadamente tratadas, sempre em conjunto com o tratamento das doenças primárias e causas predisponentes.

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