Cinomose e a predisposição em cães adultos

Por Vanessa Fornazieri Praca, consultora de demanda da Ourofino Pet

27 de Outubro de 2021

Cinomose e a predisposição em cães adultos

Você sabia que a cinomose é uma doença grave que afeta principalmente filhotes e idosos com a imunidade baixa, mas que também acomete cães na idade adulta? 

A cinomose é causada por um vírus da família Paramyxovirus e tem alta taxa de mortalidade e apesar de ser altamente contagiosa, não é transmitida aos seres humanos. Nos cães, ela pode causar diversos sintomas e acometer todo o organismo do animal, podendo provocar sequelas graves.  

Transmissão 

A cinomose é transmitida a partir do contato de um animal saudável com outro infectado, de maneira direta ou indireta, uma vez que o vírus é eliminado em todas as secreções e excreções do corpo dos cães. A transmissão também pode acontecer pelo ar (vento) em áreas próximas a um animal doente, sendo mais comum a disseminação da doença em locais onde os cães são mantidos em grupos. Por isso, é importante evitar o compartilhamento de acessórios como comedouros, bebedouros, cama e brinquedos. 

Diferente de outras doenças infecciosas de cães, o vírus da cinomose pode sobreviver por até três meses no ambiente, mas não resiste a uma boa limpeza e pode ser eliminado por desinfetantes à base de cloreto de benzalcônio a 15%. 

Sintomas 

A doença pode apresentar sintomas respiratórios como tosse, secreção nasal, dificuldade respiratória, secreção ocular e febre; sintomas gastrointestinais como vômito, diarreia (com ou sem sangue), falta de apetite e dores abdominais; sintomas neurológicos com alterações comportamentais, vocalização (gritos ou uivos como se estivesse sentindo dor), convulsões, tremores, olhos fazendo movimentos repetitivos, falta de coordenação motora, andar em círculos,  movimentos de pedalagem e/ou paralisia.  

A cinomose também pode apresentar sinais na pele do animal como pústulas abdominais (pequena bolha com pus), espessamento dos coxins (“almofadas” das patas) e do focinho, além de sinais oftálmicos como secreção ocular e alterações na visão. 

Os casos de mortalidade na fase neurológica da doença estão entre 30% a 80% e os animais que sobrevivem a esta fase podem apresentar sequelas para o resto da vida.  

Diagnóstico 

O diagnóstico deve ser feito pelo médico-veterinário com perguntas sobre o histórico do animal, dos sinais notados pelo tutor e do exame físico no momento da consulta, além de exames de sangue (hemograma e teste sorológico) e de testes que identificam a presença do vírus nas secreções do cão.  

Tratamento 

As chances de cura são pequenas, por isso a prevenção é a principal medida de controle. É importante vacinar o cão, seguindo o calendário indicado pelo médico-veterinário, para que seja feita a correta imunização contra a doença. Outros cuidados também são importantes como evitar o contato com animais não vacinados e com ambientes e objetos que possam estar contaminados. 

Não existe um tratamento específico para cinomose, portanto o segredo está no controle dos sintomas, que pode ser feito com o uso de antibióticos, medicação para controlar os vômitos e as convulsões, suplementos nutricionais, pomadas, cremes e colírios, quando necessário.  

Soluções Ourofino 

No nosso portfólio contamos com o Herbalvet T.A., desinfetante a base de cloreto de benzalcônio a 15 %, eficaz para eliminar o vírus da cinomose em ambientes veterinários. Assim, conseguimos evitar a disseminação do vírus para outros cães.  

A Ourofino também conta com uma linha de antibióticos que podem auxiliar o tratamento do seu pet. A prescrição deve ser feita pelo médico-veterinário que acompanha seu cãozinho.  

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