Leishmaniose: fique atento à prevenção

Por Fernanda Costa Sousa Zinsly de Mattos, analista técnica na Ourofino Pet

23 de Outubro de 2018

Leishmaniose: fique atento à prevenção

A leishmaniose é uma doença que atinge os cães e pode ser transmitida aos seres humanos. Esta zoonose é classificada em dois tipos: a visceral e a tegumentar.

A primeira, a visceral, é transmitida pela picada do mosquito-palha e pode demorar meses ou até anos para que a manifestação dos sintomas ocorra. Quando acontece, ela causa lesões de pele e atinge os órgãos internos do animal de companhia, como o fígado, rins e baço. Já no segundo tipo, a leishmaniose tegumentar, quando o cão é contaminado, também apresenta feridas na pele, que costumam atacar as partes com menos pelos e pode evoluir para feridas na mucosa do nariz, garganta e boca.

Por isso, é importante que seja feita a prevenção da doença, uma vez que a incidência de casos aumenta a cada ano. Para o controle nos cães, é indicado o uso de coleiras que atuam contra o mosquito-palha no combate à leishmaniose visceral, pois mantém os animais de companhia livres desta zoonose e auxilia no controle da população destes insetos, já que os eliminam.

As larvas do mosquito-palha se desenvolvem em matéria orgânica, por esse motivo é importante a limpeza constante dos quintais das casas e a remoção de lixo, fezes, folhas e frutas em decomposição. Além disso, instalar telas nas portas e janelas, e utilizar inseticidas ambientais também contribuem para o combate ao inseto.

O contágio também pode ocorrer através do sêmen de cães infectados, contaminando as fêmeas e os filhotes, que já nascem infectados e podem desenvolver os sintomas da doença entre dois meses a oito anos de vida.

Para prevenção, a Ourofino possui a Leevre, coleira ectoparasiticida à base de Deltametrina 4% e Propoxur 12%, com alta eficácia repelente e inseticida frente ao mosquito-palha transmissor da leishmaniose. Além disso, ela também combate e controla os carrapatos dos cães por até seis meses e pulgas por nove meses.

Ainda, para estimular, entre tutores e médicos-veterinários, a importância da prevenção e controle da Leishmaniose, a empresa iniciou este mês a campanha #LivredaPicada, que traz informações sobre a doença, dados sobre seu avanço e também contempla a distribuição de materiais informativos em clínicas e hospitais veterinários. Conheça em: http://www.livredapicada.com.br/.  

Comentários

Glaucia

Olá! Vcs possuem algum outro meio de prevenção da Leishmaniose que não seja a coleira? Meu cão possui pelagem longa..a coleira enrola todo o pêlo e o incomoda muito.

Glaucia, na nossa linha de produtos temos apenas a coleira Leevre.
É muito importante a conscientização das pessoas sobre o que pode ser feito em sua residência, em seu quintal, em sua vizinhança e na comunidade para o controle da reprodução e sobrevivência do mosquito-palha, transmissor da Leishmaniose, além da necessidade de manter os cães sempre protegidos com o uso de coleiras e vacinados contra a doença.
Aqui estão alguma dicas de prevenção:
- O uso de coleira à base de Deltametrina a 4% nos cães;
- A vacinação dos cães;
- Instalação de telas de proteção nas residências;
- Limpeza dos ambientes, evitando o acúmulo de matéria orgânica;
- Uso de produtos tópicos com ação repelente a insetos, principalmente em crianças e idosos a partir do entardecer.

Kellen Mamede

Comprei duas coleiras para cachorras de portes e raças diferentes. As duas tiveram reações alérgicas e feriram a pele, ficaram infestadas de pulgas. Liguei no número informado no produto não obtive informação nenhuma, fui desrespeitada como consumidora, e me sinto enganada. O produto não oferece controle de Praga alguma, minhas duas cachorras estão infestadas de carrapatos e pulgas. E a atendente da empresa ao telefone disse que esse não é o propósito do produto. Então vcs estão fazendo propaganda enganosa, pq na lata existe até o desenho dos mesmos. Produto péssimo e caro. Empresa que não oferece assistência alguma ao consumidor.

Oi, Kellen! Conforme orientação do caso registrado nº 1805, pode ter ocorrido uma hipersensibilidade ao princípio ativo da coleira Leevre, o que pode acontecer conforme previsto em bula. Esse acontecimento é chamado de reação adversa e pode ser individual ou transitória, como prurido e eritema na pele de animais com predisposição para tal reação, devido à exposição aos componentes do produto. Além disso, ela também pode ser contínua, ou seja, o animal nunca poderá usar medicamentos com esses princípios ativos.
Indico que você retire a coleira e banhe suas amigas com água e sabão neutro para a remoção dos princípios ativos da pele e, em seguida, consulte um médico-veterinário.
A coleira Leevre é indicada como auxiliar no controle de infestações pelos ectoparasitas Ctenocephalides felis felis (pulgas) e Rhipicephalus sanguineus (carrapato do cão) e na repelência e mortalidade à Lutzomyia longipalpis, vetor da Leishmaniose Visceral Canina, conforme descrito em bula. No entanto, para pulgas e carrapatos ela não tem ação repelente.
Em relação à visualização de pulgas e carrapatos nas pets é normal acontecer, a Leevre tem ação por contato, então os parasitas sobem no cão para entrar em contato com o princípio ativo da coleira e morrer. Sabe-se que para o efetivo controle de ectoparasitas é necessário que faça o tratamento do ambiente juntamente como tratamento do animal de companhia, uma vez que nele está apenas 5% da infestação e 95% está no ambiente em forma de larvas, ovos, pupas e ninfas. Ainda, as formas jovens se reproduzem cada vez mais, tornando-se adultas e pulando no animal.
Por isso, o controle desses parasitas requer conhecimento do ciclo de vida (dura em torno de 3 meses) para compreender porque é importante cuidar do pet e do ambiente. Sendo assim, é preciso quebrar o ciclo de reprodução para que as pulgas e carrapatos sejam eliminados.
Para mais informações, ligue no 0800 941 2000, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h às 17h. Obrigada pelo contato.


Publicações que talvez você goste

Acompanhe nosso universo Pet